domingo, 15 de agosto de 2010
Terapia...
Voltando à questão de escrever o que estou sentindo para ver se me recupero melhor, hoje farei isso, mas não de forma direta, a Deusa sabe que eu gostaria, porém infelizmente não posso. Se acaso calhar de tal pessoa ler, saberá exatamente que se trata dela.
Estou com uma série de confusões na mente, acho que chegou a tal época de ficar em dúvida de tudo, só que no meu caso foi bem agravada pelos acontecimentos, em outros tempos chamaria-os de sinais, porém agora resolvo apenas ignorá-los como se nada fossem.
Chorei sim pela dor de tudo o que se passou nas últimas semanas (meses), por todas as decisões tomadas contra a minha própria vontade, afinal, quem quer trocar o local onde se é feliz por outro onde se tem pesadelos? Não foi sobre isso que vim aqui falar e sim sobre como atos tão ínfimos podem mexer com nossas cabeças tão fortes. Atos estes que põem em risco a amizade, deixam em dúvida sobre as decisões tomadas, confundem a mente em relação aos planos futuros, e, principalmente, atos estes que por mim foram tomados como curiosidade. A vontade há anos ansiada foi finalmente sediada e dela eu nem posso guardar a lembrança, pois no inoportuno momento não estava consciente, Isabel me entende muito bem neste caso, visto que as marcas das minhas lágrimas celaram a noite de lua crescente (e podia ser outra?). Eu tento me convencer de que foi um adeus, minha cabeça insiste em combater a dor tramando enredos e histórias cada vez mais utópicas, meu corpo fraqueja cada vez que penso no assunto, e meu coração tem a certeza do que se trata e do que quer fazer. Dividi minha alma com mais alguém depois disso tudo e não sei se fui mais feliz, só partilhei incertezas e gerei mais conflitos internos, contudo, algum alívio tive em ser completamente honesta. Em breve porei um fim a isso, até lá, aguardo minhas melhoras, espero minhas forças se restaurarem para poder lutar apenas por mim daqui em diante, cansei de lutar e pensar pelos outros, ganhei com isso apenas frieza e distância, dor e angústia como consequência, chega disso! Anseio por um pouco de paz e felicidade, mesmo que estas me acompanhem sozinhas pela jornada árdua.
Chega de tristezas ou dores, chega! Eu quero apenas tranquilidade e rumo agora.
Marcadores:
A marca de uma lágrima,
Pedro Bandeira,
Terapia
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário